1º ANO - 2013


2013

No Brasil tem...na África também



 



Justificativa
Neste projeto iremos trabalhar a questão da diversidade cultural entre Brasil e África, num processo de identificação com as nossas identidades culturais, com intuito de auxiliar a nossa comunidade  perceber  a importância do negro no processo de civilização do país, sua história, seus valores e manifestações culturais. Justifica-se este projeto na medida em que ele objetiva valorizar a cultura negra . Que as crianças possam reconhecer, respeitar, e aceitar a diversidade cultural.




Sensibilizando a turminha para entrar no assunto, através do filme Kiriku, desenho que retrata uma lenda africana, em que um recém-nascido superdotado que sabe falar, andar e correr muito rápido se incumbe de salvar a sua aldeia de Karabá, uma feiticeira terrível que deu fim a todos os guerreiros da aldeia, secou a sua fonte d'água e roubou todo o ouro das mulheres. Kiriku é tratado de forma ambígua pelas pessoas de sua aldeia, por ser um bebê, é desprezado pelos mais velhos quando tenta ajudá-los, porém, quando realiza atos heroicos, suas façanhas são muito comemoradas, embora logo em seguida voltem a desprezá-lo. Apenas a sua mãe lhe trata de acordo com sua inteligência.










Após assistirmos o filme a turminha formou uma roda onde colocamos em pauta as diferenças de hábitos e costumes. 


O que é diferente em nossa cultura?   O que é mais estranho para nós? 

Na informática assistimos ao livrinho/vídeo  da história: 

MENINA BONITA DO LAÇO DE FITA
Bom, como será essa menina?

Após ouvirmos a história iniciamos uma dinâmica, sobre o que é belo para cada um dos alunos.



Os alunos entraram na internet e realizaram uma pesquisa com com imagens de crianças que consideram bonitas, ficaram livres para escolher as imagens que quisessem imprimimos e em sala de aula, colocamos na roda para discussão questões relativas a beleza e o jeito de ser de cada um e que isso deve ser respeitado. Que não existe um padrão de beleza.




Abaixo algumas fotos escolhidas pelos alunos e que através delas levantamos as questões para nossa discussão relatada acima.


Apresentação do livro o CABELO DE LELÊ






A leitura do livro  O Cabelo de Lelê, é uma  boa oportunidade de proporcionar aos alunos o contato com uma história , que seduz os pequenos leitores   pela harmonia de sua escrita , muitas vezes com rimas, prende a atenção deles com as ilustrações e pode sensibilizá-los;  despertando o senso estético e contribuindo, assim,  para a construção de uma identidade positiva da beleza negra.
Para contribuir na criação dessa indentidade positiva da beleza negra, vamos criar o nosso cabelo! Usando para isso o programa Artrage2 free ficou bem legal, veja alguns trabalhos.












TRABALHAMOS EM SALA DE AULA TAMBÉM.



Conhecendo a África e o Brasil, para isso realizamos um circuíto na biblioteca  onde exploramos alguns mapas, o globo terrestre, Google Earth e livros.















Conhecendo e explorando os  Ritmos Africanos!
















Por meio do CD Pé com Pé do grupo Palavra Cantada, que apresenta alguns ritmos de origem africana  inseridos no ritmo brasileiros, trabalhamosna biblioteca  o  Ijexá, um ritmo que vem de uma região da Nigéria, na África. Vejam  o vídeo da música acima!
























COMO ESTAVAMOS FALANDO DE RITMOS AFRICANOS, PARA NOSSA FESTA REGIONAL E FOLCLÓRICA ESCOLHEMOS UMA DANÇA QUE TEVE ORIGEM COM OS ESCRAVOS AFRICANOS NO BRASIL, O MACULELE.
 PARA SABER UM POUCO MAIS ASSITA O VÍDEO ABAIXO.  NOSSA FESTA FOI NO DIA 29 DE JUNHO.

CAPOEIRA
Tudo leva a crer que a capoeira, um misto de dança e luta, tenha sido criada e desenvolvida no Brasil pelos escravos e seus descendentes, como meio de defesa, com base em tradições africanas, pois as referências populares e de estudiosos sempre mencionam as capoeiras de Angola e Regional.
O expoente máximo da primeira foi Mestre Pastinha; e da segunda Mestre Bimba que, além de nela introduzir variações sutis, criou os golpes “ligados” e “cinturados”, que não existem na capoeira de Angola, forma original da luta/dança. Segundo Mestre Pastinha, “capoeira é ginga, é malícia”. Ambos têm milhares de seguidores, em todo o mundo.
Em seu desenvolvimento, a capoeira tomou uma forma de revide, em resposta às ameaças e agressões físicas sofridas pelos escravos. Como arma de combate, ela utiliza os braços, as pernas, as mãos, os pés, a cabeça, os cotovelos, os joelhos e os ombros. Dos grupos de capoeira participam lutadores, com golpes de ataque e defesa, e instrumentistas.
Os instrumentos utilizados na capoeira são: berimbau de barriga, caxixi, atabaque, pandeiro e reco-reco. O berimbau é o mais importante deles, pela sua originalidade e por dirigir o ritmo da luta. Existem vários toques, cada um com sua finalidade.


Contamos com a presença do grupo de Capoeira  Angolina que gentilmente esteve em nossa escola para nos contar um pouco mais sobre as tradições e fundamentos da capoeira.
Grupo angolinha
A academia está localizada em nosso bairro na
Rua Dourados 177 Vila Vivaldi - Rudge Ramos / São Bernardo do Campo





Nos mostrou uma dança africana.


Chamou todos os alunos a participar de uma dança que simula o costume de antigos pescadores.






Neste mesmo dia, os alunos que já estavam ensaiando a algum tempo fizeram a apresentação de Maculele que ficou muito bonito.


Um recadinho diferente
As crianças receberam uma mensagem de um amiguinho da África que chegará ao nosso país trazendo em sua bagagem muitas coisas sobre seu país e virá aprender um pouco do que nosso país pode oferecer.
Cada classe irá receber um amiguinho, Rafik, Xinavante e Zaki.

Xinavante- aquele que espalha a noticia.
Zaki - proeza do leão.
Rafik - amigo gentil.

O primeiro contato....





Ultimas notícias  de nossos amiguinhos, que foram vistos no Aeroporto de Maputo


Eles chegaram ao Brasil e já fizeram matricula em nossa escola. Eles irão estudar cada um em uma sala diferente do primeiro ano.
1º ano A - Zaki
1ª ano B - Xinavante
1º ano C - Rafik



O pai do aluno Shelton do 2º ano -ciclo II que é  de Moçambique esteve em nossa escola para falar sobre a cultura, os costumes e tradições do país dele, além mostrar um panorama geral sobre os outros países africanos. Nossos agradecimentos ao palestrante Maurício Samussone.











 A CHEGADA

Após a palestra nosso o Rafik chegou, o primeiro dia foi uma euforia a criançada queria saber tudo sobre ele. Tiramos até umas fotos.







Junto com a bagagem chegou com um baú com  muitas histórias e coisas interessantes para contar. E que aos poucos vamos investigar e claro que com a ajuda do nosso amigo.






UMA HISTÓRIA DO FUNDO DO BAÚ



ESTE LIVRO APRESENTA QUATRO CONTOS É INSPIRADO NO REPERTÓRIO DOS GRIOTS, OS POETAS, MÚSICOS E CONTADORES DE HISTÓRIAS, VERDADEIROS GUARDIÕES DA CULTURA ORAL AFRICANA.


CRIANDO O SEU BAOBÁ








 

 
Logo estaremos postando aqui alguns contos do baobá com nossos pequenos griots.

Nossos amiguinhos  trouxeram um baú e nos vamos utilizar a nossa biblioteca e nossa mala literária para  nos acompanhar com algumas leituras que gostamos e que irá nos acompanhar com maior facilidade em nossas viagens ao mundo da imaginação.














Mostramos aos alunos nossa idéia  de montar um jogo de super trunfo, mostramos como é, os tipos de dados necessários para o jogo e a partir disso definimos no coletivo quais deveriam ser os dados que fariam parte do jogo. Chegamos então a ficha que está abaixo:

Escolhendo o animal que cada dupla irá pesquisar.




 Desenhando alguns animais

















As pesquisas realizadas pelos alunos deu origem a um Super Trunfo, onde as crianças  puderam juntar as informações retiradas em um jogo divertido que após ser confeccionado  e os alunos aprenderem junto com a professora as regras e jogar as  crianças levaram o jogo para casa.

(modelo)

 CONTE COMO FOI O DIA COM O RAFIK

No final da aula sempre sorteamos quem será o aluno que irá passar o dia com o Rafik, o sorteio é um horário muito aguardado pelos alunos que estão curtindo muito o novo amiguinho.
Os alunos levam um diário onde registram o que aconteceu de mais significativo durante a visita.
Segue abaixo o que alguns alunos já escreveram.




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MOMENTOS









Ao final do trabalho montamos um vídeo para mostrar um pouco do que cada aluno descobriu sobre o assunto.